Esqueletos no armário

A propósito ou não, também me apetece contar a história dos esqueletos no armário que deve ser da autoria do Hogarth. A descoberta deve-se a Judy Egerton que escreveu um textinho bem engraçado que passo a resumir. Como se sabe, o Hogarth era danado para apanhar os tiques dos novos-ricos afrancesados e ainda mais para […]

Sátiras e desventuras do Hogarth

O mundo das tricas pessoais sempre serviu para divertidas sátiras literárias e artísticas. No caso de William Hogarth (1697-1764), torna-se uma verdadeira charada destrinçá-las no meio das suas troças à sociedade. Os métodos eram variados, tanto podia ficar-se pela simples caricatura ao visado, incluído em qualquer série de desventuras dos personagens, ou mesmo em retrato […]

Anáguas de Vénus

Muito antes de Dali se ter lembrado de transformar uma estátua de Vénus de Milo num arquivo de pompons de ardores e classificações estéticas, já Hogarth, em pleno século XVIII, soube fazer a sátira mais atrevida que só não teve maior projecção por ter ficado por marginalia dentro de quadro e gravuras a acompanhá-las. Já […]

excitações estéticas por réplicas em segunda mão

{subtexto da emulação dos antigos} «The connoisseurs and I are at war, you know; and because I hate them, they think I hate Titian, and let them» (William Hogarth to Hester Thrale, in Anecdotes of Samuel Johnson 1786) O espírito satírico de Hogarth nem num tratado estético que pretendeu sério e destinado a cultivar o […]

As vanitas também se racionalizam

A Reforma Corria o ano de 1533, a Europa encontrava-se ameaçada pela ruptura política e religiosa. A França cercada por Carlos V; Francisco I a ameaçar a derrota que tivera no Sul; a igreja perante a eclosão do cisma anglicano. Henrique VIII é excomungado ao divorciar-se para casar com Ana Bolena. Thomas More encontra-se preso. […]