A expansão dos limites da humanidade-transformar o corpo, sonhar a cidade, mudar o mundo

Na arte, como nas mais diversas manifestações culturais, existem lugares destacados e
oficiosos e terrenos vagos que os circundam. Assemelhando-se a depósitos de questões
marginais pouco dignificadas são, no entanto, espaços priviligiados para toda uma série de experimentalismos que manifestam desencontros estéticos e sociais.

Partindo de exemplos artísticos variados – pintura, gravura, arquitectura, cinema -, este curso procurará desenrolar as tramas artísticas em que o corpo humano e a sociedade são terreno de projectos visionários e utópicos.

Zazok Ben David,Innerscapes,2004

Como poderemos entender as classificações enciclopedistas que procuravam descobrir no corpo humano as marcas do cosmos e nessa buscar dar forma a monstros híbridos e arquétipos de homem-máquina nas margens da viabilidade e aceitação social?

Como se conjugam as bizarrias de um Arcimboldo com as charadas caprichosas da escrita imaginária hieroglífica…?

Como desembocam estas questões no mundo moderno e vanguardista? Que distopias sociais se cruzam com colapsos artísticos contemporâneos, multiplicados em citações e remakes que as subvertem?

20 de Abril a 25 de Maio de 2006
5ª feira. 18.00h às 20.00h

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