¡Qué es lo que miro! ¿Es por dicha
lienzo o cristal transparente
el que me pones por delante?
Pedro Calderón de la Barca(1600-1681), Darlo todo, y no dar nada (1677)
Diego Velázquez, “Las Meninas”, 1656-57, óleo sobre tela, 318 x 276 cm, Museo del Prado, Madrid
A tela virada de costas, a representação encenada, nunca saberemos o que o pintor estava a pintar. A tela deixa de ser a janela sobre o mundo. É um mundo que nos chama para dentro dele. Não observamos, imaginamos e entramos na obra. Ou somos ludibriados por ela.
“o que é verdadeiro do ponto de vista da língua, no espaço onde falo, não o é, do ponto de vista da pintura, no espaço onde olho”.
Michel Foucault, “Las Meninas”, Les Mots et les Choses, Edições 70, Lisboa,1988[ cfr. Ed. Gallimard de 1966] consultar aqui
ver também
> documentação das mais antigas descrições do quadro
>Marco Cipolloni, Ritratti del potere invisible. Jovelanos e Foucault tra le Meninas e Carlos III
>Víctor Mendoza, El Realísimo en la Semiótica Crítica: Análisis de la Obra de Velázquez “Las Meninas”
>Las Meninas in VR: Storytelling and the Illusion in Art
> Uziel Awret, Las Meninas and the Searchfor Self-Representation
>Margaret Iveresn, The Discourse of Perspective in the Twentieth Century, Oxford Journal of Art, 28-02, 2005
> interactivo a 3 D
Consultar este e mais este post no blog vizinho do curso nocturno do Dr. José António Leitão
Admiro fervorozamente a obra de Velasquez. Las Meninas p mim o seu grande momento.
Quêm viu esta pintura aprecebe-se de algo enigmatico nela, mas que é espantosa é o realmente.