A propósito da próxima ida à Exposição do MNAA- A Cidade Global- Lisboa no Renascimento, aqui ficam alguns textos de enquadramento. «Assumindo-se como centro do comércio mundial, a cidade passaria a oferecer uma variedade impar de produtos de luxo, conforme Garcia de Resende daria conta nos versos da sua “Miscelânea”: ouro, prata, brocados/de mil feitios, […]
Cegueiras do amor
No 15º livro do Tratado de Magia Natural, dedicado a temas de caça aos pássaros, caça grossa e pesca (e o modo como apanhar estas criaturas vivas pela mão) Giambattista della Porta decide falar do Amor e do perigo do caçador acabar caçado. “Pelo fulgor do olhar,(Cupido) provoca naquele que atinge uma espécie de loucura […]
egitologias e elefantes
A moda de gravuras com mistérios e escrita hieroglífica associada aos rebus desenvolveu-se nas cortes renascentistas italianas, acabando por derivar em charadas populares que antigamente os jornais publicavam juntamente com as palavras cruzadas. A escassez de divulgação de imagens e restrita capacidade de interpretação simbólica torna-a uma prática eruditíssima, própria para ilustrar emblemas e empresas […]
hieróglifos de Dürer
1-Ilustração de Horapollo, c.1514 – um cão com uma estola- para representar o excelso príncipe. No Egipto os cães quando entravam nos templos fitavam as imagens dos deuses – dois homens sentados num banco- Quando querem representar um santuário eles desenham um guarda, porque por meio dele o tempo é guardado – o horocopista- […]